domingo, 28 de dezembro de 2008

The Man from Earth

Na ultima noite antes de partir, John Oldman reunido com os seus amigos propõe o seguinte debate sobre uma ideia: imaginemos que um homem pré-histórico teria sobrevivido durante 14,000 anos nunca enfrentando a morte. Como seria ele?
Os amigos de John, professores e investigadores académicos, aceitam o desafio e debatem as incontáveis questões que poderia criar. Que tipo de biologia teria que lhe permitisse viver tanto tempo ? Até onde chegariam as suas memórias de tantos anos passados ? Que tipo de conhecimento enorme teria tal pessoa?
Mas e se a questão que John propôs, não fosse mesmo uma questão ? E se a pessoa hipotética sobre a qual teorizam fosse o próprio John? Ao assumir-se como imortal, John passa a ser considerado pelos seus colegas como louco. No entanto os factos que calmamente expõe, e as suas justificações bastante plausíveis e credíveis, começam a deixar cada vez menos espaço de manobra aos seus incrédulos colegas.
Desenvolvido num cenário vulgar, um elenco simples, um orçamento igualmente básico e filmado no prazo de uma semana, este filme possui um argumento fabuloso. "The Man from Earth" - filme que ganhou fama devido à permissão pública do seu produtor para que se pudesse fazer o seu download da Internet, de forma livre - tem tudo para se transformar rapidamente numa obra de culto, conquistando de forma arrebatadora milhares de admiradores. Isto porque a simplicidade faz com que "The Man from Earth" conquiste qualquer efeito especial de pós-produção.
Baseado na última obra do escritor de ficção científica, Jerome Bixby, "The Man from Earth" é um bom filme e uma grande lição sobre a história do nosso planeta.
Há momentos de grande tensão,
fazendo com que sejamos puxados para dentro da historia, sobretudo quando John começa a recontar como uma religião moderna foi na realidade baseada num mito misturado com uma necessidade politica.
"The Man From Earth" não é um filme que constrói uma historia para um grande final, mas sim daqueles que termina deixando-nos na duvida. "E se...?"


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